O adubo NPK é utilizado em larga escala na agricultura brasileira. O insumo fornece três nutrientes essenciais ao desenvolvimento das culturas agrícolas: nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Apesar de sua eficiência, os gastos com esse tipo de adubo podem reduzir a rentabilidade final do produtor.
Para superar esse desafio e reduzir custos de produção, os fertilizantes organominerais surgem como importantes aliados. Mas os benefícios desses insumos vão muito além da redução de custos, já que contribuem para uma agricultura mais produtiva e sustentável. Continue a leitura para saber mais!
Adubo NPK e o risco da perda de nutrientes
As perdas de nutrientes podem ser notadas de maneira significativa ao aplicar fontes exclusivamente minerais, como o adubo NPK, especialmente em solos do cerrado. A volatização e a lixiviação são os principais processos que resultam na perda nutricional da adubação mineral.
De acordo com o tipo de solo e o manejo utilizado, as perdas por volatilização podem variar entre 20 a 70% do total de N aplicado. De maneira geral, estima-se que o aproveitamento de nitrogênio com fontes minerais é de até 50%, do fósforo de até 20% e do potássio de até 60% do total aplicado.
Devido à maior perda de nutrientes e, consequentemente, menor aproveitamento nutricional, é necessário um maior número de aplicações dos adubos NPK na lavoura, o que eleva os custos do produtor. Por outro lado, os organominerais podem reduzir a quantidade e os custos de aplicação, como veremos a seguir.
Como os organominerais reduzem custos?
Os fertilizantes organominerais são uma mistura de compostos orgânicos com a complementação de fontes minerais. Pela alta quantidade da matéria orgânica, é possível reduzir as perdas nutricionais de forma significativa.
Isso ocorre devido à proteção que a matéria orgânica cria para a fração mineral, garantindo que os nutrientes fiquem menos expostos e evitando, assim, a perda dos mesmos por lixiviação ou outros processos naturais.
Os organominerais, ainda, promovem maior eficiência na absorção de nutrientes pelas plantas. A matéria orgânica presente nos compostos proporciona aumento da atividade microbiana, que age na solubilização dos fertilizantes minerais, liberando nutrientes para as plantas de maneira gradual.
Segundo Levrero (2010), o aproveitamento dos nutrientes com o uso de organominerais é de até 70% para o nitrogênio, 50% para o fósforo e de 80% para o potássio. Esses valores representam um melhor aproveitamento dos nutrientes em comparação com o uso do adubo NPK, o que também permite reduzir custos com aplicação.
Na grande maioria dos cenários, o uso de fertilizantes organomineral permite que o produtor possa reduzir de 20 a 40% o uso das fontes de nutrientes.
Além da economia imediata – proporcionada pela menor perda nutricional e maior aproveitamento de nutrientes – o agricultor também pode reduzir seus custos com nutrição a longo prazo.
Como a matéria orgânica contida no fertilizante organomineral atua como um condicionador do solo, o uso contínuo favorece a proliferação de microrganismos e a reestruturação do solo, que passa a absorver os nutrientes aplicados com maior eficácia.
Com o passar dos anos, é possível ir aplicando uma quantidade cada vez menor de fertilizante organomineral do que estava sendo utilizado inicialmente. Mas vale lembrar que é sempre importante considerar as condições de cultivo e as exigências da cultura, além de realizar a análise periódica do solo.
Outros benefícios dos organominerais
Os fertilizantes organominerais oferecem uma série de outros benefícios em comparação com o adubo NPK. A matéria orgânica é a principal responsável por garantir essa diferença entre os dois tipos de insumo.
Ela é capaz de melhorar as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, garantindo importantes vantagens que refletem diretamente na produtividade e lucratividade da lavoura. Dentre os principais benefícios da matéria orgânica, podemos citar:
- aumento da capacidade de absorção e retenção de água;
- aumento da capacidade de troca catiônica (CTC);
- redução do risco de erosão;
- redução da densidade e compactação do solo;
- favorecimento da atividade microbiológica;
- maior resistência contra pragas e doenças.
Além dos benefícios diretos para o cultivo de diferentes culturas, os organominerais são uma alternativa sustentável ao uso do adubo NPK. Os insumos minerais, por possuírem origem química, podem causar a contaminação do solo e liberar gases prejudiciais ao efeito estufa.
Por outro lado, os organominerais são produtos elaborados a partir da compostagem, um processo ambientalmente correto que permite a utilização desses insumos sem causar nenhum efeito negativo ao meio ambiente.
E, em um cenário onde práticas sustentáveis são cada vez mais necessárias na agricultura, utilizar os organominerais é um diferencial que também pode favorecer a concorrência e lucratividade dos produtores.
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